Friday 27 June 2008

Teste Terça-Feira 08h00 e mudança de salas

Embora tenha indicado que tentaria iniciar o teste de Terça-feira às 09h00 tal não vai ser possível, e mantém-se para as 08h00. Fui há pouco informada de que afinal as salas vão ser mudadas: para dia 1, das 8 às 11, sala 9; para dia 4, das 9 às 12, sala 7.1. No dia dos testes será colocado um aviso na sala normal a dizer onde estamos. Bom fim de semana de reflexão.

Wednesday 25 June 2008

Racismo em Huckleberry Finn de Mark Twain (post de Diogo Matos)

A obra de Mark Twain é considerada por muitos como o melhor artefacto literário americano de sempre. As estatísticas dizem que apenas Shakespeare é usado mais frequentemente nas salas de aula.

Repleto de sátira, aventura juvenil (podemos dizer que é uma obra de formação ou "coming of age") podemos encontrar no coração de Huckleberry Finn uma história sobre a relação entre um escravo e um rapaz. Apesar desta relação que aparenta passar uma mensagem anti-racista, o livro foi criticado por afro-americanos, o que até pode ser compreensível, pois a imagem que obtemos de Jim, o escravo, é algo básica devido a ser descrito como alguém algo básico, do ponto de vista intelectual. No entanto, quem nos dá esta descrição é um rapaz que foi criado por indivíduos extremamente racistas, e há que ter isso em conta. Para além disso, todos os escravos no Sul dos Estados Unidos estavam proibidos de obter educação. Há, portanto, que admitir que o retrato de Jim por Twain é realista.

Temos o exemplo do pai de Huck que se considera superior a um professor negro simplesmente pela sua cor de pele, uma cena que surge aquando da possibilidade de ser atribuído a este negro direito de votar.

Numa altura em que existia um grande ódio contra os negros por parte da América branca, Mark Twain criou uma história sobre a busca da liberdade. Não reconhecer isto e considerar que é uma obra racista demonstra na minha opinião uma mente fechada e intransigência.

Monday 23 June 2008

Dickinson, "Hope is a Thing With Feathers" (post de Rita Dias)

Hope is the thing with feathers
That perches in the soul,
And sings the tune--without the words,
And never stops at all,
And sweetest in the Gale is heard;
And sore must be the Storm
That could abash the little Bird
That kept so many warm.
I've heard it in the chillest land,
And on the strangest Sea;
Yet, never, in Extremity,
It asked a crumb of Me.



Em primeiro lugar, a esperança é “a coisa” uma vez que se trata de um sentimento; a coisa/sentimento (esperança) assemelha-se a um passáro que que se empoleira na nossa alma e canta, sem nunca parar… É um sentimento que não se esgota, vive sempre connosco.

Em segundo lugar (tendo em conta que a metáfora do pássaro é usada para definir a esperança e, logo, tudo o que é dito em relação ao pássaro aplica-se
à esperança), a poetisa dá-nos a ideia de que o canto da ave é mais doce quando nos encontramos perdidos, no meio da tempestade. Será que se o pássaro for abalado a esperança individual também é?

Em terceiro lugar, entendemos que o pássaro/esperança nos “protege” nos momentos mais difíceis, quando nos achamos perdidos e que nada pede em troca, nem uma migalha.

Na minha opinião, esta é uma possível interpretação do poema de Emily Dickinson, tendo em conta a sua personalidade solitária – estes parecem ser pensamentos de quem muitas vezes se sentiu só, estando, contudo, acompanhada pela esperança.

Emily Dickinson (1830-1886) (post de Rita Dias)


Emily Dickinson, nome forte da poesia Americana, nasceu no seio de uma família abastada, tendo a casa onde nasceu o nome de “The Homestead”. Era segunda filha de Edward e Emily Norcross Dickinson, e o seu avô exercia advocacia. Foi desde cedo habituada a uma educação escolar prestigiada, chegando a cursar, durante um ano, o South Hadley Female Seminary.

Emily foi apelidada de “Grande Reclusa” uma vez que a sua personalidade era vincadamente solitária (nunca casou, à semelhança da sua irmã, Lavinia). Este comportamento solitário identifica-se, no entanto, com o modelo de conduta feminina que era apregoado no Massachusetts de Oitocentos.
Nos seus cinquenta e seis anos de vida, fez apenas três viagens para fora da sua cidade natal, sendo que numa delas foi onde conheceu dois homens que marcaram e serviram de inspiração para a sua obra poética: Charles Wadsworth e Thomas Wentworth Higginson. Foi em Filadélfia que Emily conheceu Wadsworth, um clérigo de quarenta e um anos, ao qual alguns críticos crêem ser endereçados os poemas de amor que escreveu.

Pouco ou nada se sabe claramente sobre a vida da poetisa, sendo a pouca informação existente proveniente das cartas trocadas com nomes como Susan Dickinson, que era sua cunhada e vizinha, colegas de escola, familiares e alguns intelectuais como Samuel Bowles, o Dr. e a Mrs. J. G. Holland, T. W. Higginson e Helen Hunt Jackson.

Estima-se que a sua obra poética chegue aos 1800 poemas e cerca de 1000 cartas, sendo que de 1860 a 1870 foi o período mais intenso de escrita da poetisa.

Emily morre em 1886, Amherst, Massachusetts, sua terra-natal.

Saturday 21 June 2008

Emily Dickinson, "I know that He exists"

Como o tempo urge, não abordaremos em aula o poema de Emily Dickinson "I Know that He exists". No entanto, e também para treino do que pode ser uma análise de texto, seria desejável ler esta crítica académica saída no Explicator. Também poderão ler, em português, este pequeno texto, que inclui tradução de um poema de Dickinson.

Wednesday 18 June 2008

Introdução a "Song of Myself" (post de Alexandra Serafim)


“ Song of Myself ”

“Song of Myself “ foi o primeiro de doze poemas, sem título, que constítuiam a primeira edição de Leaves of Grass em 1855. Em 1856, a obra de Walt Whitman, Leaves of Grass , foi re-editada com algumas alterações, passando o poema em questão a intítular-se de “ Poem of Walt Whitman, an American “. Nas edições de 1860, 1867 e 1871 tinha como titulo “ Walt Whitman “ e só na sua última edição, em 1881, adoptou o título pelo qual o conhecemos hoje em dia, “Song of Myself “.

Constituído por 52 secções, “ Song of Myself “ foi um poema revolucionário para a sua época. Pela sua forma, linguagem e temas verificam-se vários tipos de influências. Assim, existe quem refira que é um poema Keatsiano ou, por outro lado, identificam-o como sendo um par de Emerson. Certo é, que ambas as crenças estão certas, visto encontrar-mos ao longo do poema vestígios destes dois grandes artistas. O Transcendentalismo, o Romantismo e, até, uma espécie de Realismo (pois o Realismo só surge mais tarde na literatura do Pós- Guerra Civil Americana) , estão também presentes em “ Song of Myself “.

Em relação aos temas abordados, encontramos referida a Natureza ao longo do poema e, encontramos a alusão ao Erotismo enquanto contacto sexual entre duas pessoas que permite que estas se tornem numa só, ainda que não o sejam na realidade, passando assim para o Homoerotismo.

Contudo, o poema constrói-se todo em volta de outro tema importante: o ” Eu ”. “Walt Whitman, porém, não deve ser confundido com o “ I “ do poema, o sujeito poético, visto o autor não se ver como uma voz individual, mas, sim, querer falar por todos. O que se verifica desde o início do poema, como por exemplo em:
“For every atom belonging to me as good belongs to you “(secção 1)
ou
“In all people I see myself, none more and not one a barleycorn less,
And the good or bad I say of myself I say of them. “(secção 20)
entre outros excertos que aqui poderiam ser referidos.

Monday 16 June 2008

Walt Whitman, Song of Myself, partes 21 e 24 (integrais)

21
I am the poet of the body,
And I am the poet of the soul.

The pleasures of heaven are with me, and the pains of hell are with me,
The first I graft and increase upon myself . . . . the latter I translate into a new tongue.

I am the poet of the woman the same as the man,
And I say it is as great to be a woman as to be a man,
And I say there is nothing greater than the mother of men.

I chant a new chant of dilation or pride,
We have had ducking and deprecating about enough,
I show that size is only developement.

Have you outstript the rest? Are you the President?
It is a trifle . . . . they will more than arrive there every one, and still pass on.

I am he that walks with the tender and growing night;
I call to the earth and sea half-held by the night.

Press close barebosomed night! Press close magnetic nourishing night!
Night of south winds! Night of the large few stars!
Still nodding night! Mad naked summer night!

Smile O voluptuous coolbreathed earth!
Earth of the slumbering and liquid trees!
Earth of departed sunset! Earth of the mountains misty-topt!
Earth of the vitreous pour of the full moon just tinged with blue!
Earth of shine and dark mottling the tide of the river!
Earth of the limpid gray of clouds brighter and clearer for my sake!
Far-swooping elbowed earth! Rich apple-blossomed earth!
Smile, for your lover comes!

Prodigal! you have given me love! . . . . therefore I to you give love!
O unspeakable passionate love!

Thruster holding me tight and that I hold tight!
We hurt each other as the bridegroom and the bride hurt each other.

24
Walt Whitman, an American, one of the roughs, a kosmos,
Disorderly fleshy and sensual . . . . eating drinking and breeding,
No sentimentalist . . . . no stander above men and women or apart from them . . . . no more modest than immodest.

Unscrew the locks from the doors!
Unscrew the doors themselves from their jambs!

Whoever degrades another degrades me . . . . and whatever is done or said returns at last to me,
And whatever I do or say I also return.

Through me the afflatus surging and surging . . . . through me the current and index.

I speak the password primeval . . . . I give the sign of democracy;
By God! I will accept nothing which all cannot have their counterpart of on the same terms.

Through me many long dumb voices,
Voices of the interminable generations of slaves,
Voices of prostitutes and of deformed persons,
Voices of the diseased and despairing, and of thieves and dwarfs,
Voices of cycles of preparation and accretion,
And of the threads that connect the stars -- and of wombs, and of the fatherstuff,
And of the rights of them the others are down upon,
Of the trivial and flat and foolish and despised,
Of fog in the air and beetles rolling balls of dung.

Through me forbidden voices,
Voices of sexes and lusts . . . . voices veiled, and I remove the veil,
Voices indecent by me clarified and transfigured.

I do not press my finger across my mouth,
I keep as delicate around the bowels as around the head and heart,
Copulation is no more rank to me than death is.

I believe in the flesh and the appetites,
Seeing hearing and feeling are miracles, and each part and tag of me is a miracle.

Divine am I inside and out, and I make holy whatever I touch or am touched from;
The scent of these arm-pits is aroma finer than prayer,
This head is more than churches or bibles or creeds.

If I worship any particular thing it shall be some of the spread of my body;
Translucent mould of me it shall be you,
Shaded ledges and rests, firm masculine coulter, it shall be you,
Whatever goes to the tilth of me it shall be you,
You my rich blood, your milky stream pale strippings of my life;
Breast that presses against other breasts it shall be you,
My brain it shall be your occult convolutions,
Root of washed sweet-flag, timorous pond-snipe, nest of guarded duplicate eggs, it shall be you,
Mixed tussled hay of head and beard and brawn it shall be you,
Trickling sap of maple, fibre of manly wheat, it shall be you;
Sun so generous it shall be you,
Vapors lighting and shading my face it shall be you,
You sweaty brooks and dews it shall be you,
Winds whose soft-tickling genitals rub against me it shall be you,
Broad muscular fields, branches of liveoak, loving lounger in my winding paths, it shall be you,
Hands I have taken, face I have kissed, mortal I have ever touched, it shall be you.

I dote on myself . . . . there is that lot of me, and all so luscious,
Each moment and whatever happens thrills me with joy.

I cannot tell how my ankles bend . . . . nor whence the cause of my faintest wish,
Nor the cause of the friendship I emit . . . . nor the cause of the friendship I take again.

To walk up my stoop is unaccountable . . . . I pause to consider if it really be,
That I eat and drink is spectacle enough for the great authors and schools,
A morning-glory at my window satisfies me more than the metaphysics of books.

To behold the daybreak!
The little light fades the immense and diaphanous shadows,
The air tastes good to my palate.

Tuesday 10 June 2008

The Sleepers - Versão Integral

Por lapso, mais uma vez, na antologia dos textos da disciplina, há um poema que não foi reproduzido na íntegra: "The Sleepers", de Walt Whitman. Clicando aqui podem encontrar o poema inteiro, conforme revisto para a edição de 1881 de Leaves of Grass, na versão em que o Rodrigo se baseou para o post seguinte.

Comentário a "The Sleepers" de Walt Whitman (post de Rodrigo Fernandes)


“The Sleepers” é considerado dos mais assombrosos e bem conseguidos poemas de Walt Whitman (poeta americano: 1819- 1892). Em 1856, na edição de “Leaves Of Grass”, este poema aparece intitulado “Night Poem”, depois “Sleep-Chasings” em 1860 e 1867. Na edição de 1871 Whitman dá-lhe o nome pelo qual hoje é conhecido. Esta mudança no título demonstra uma mudança progressiva no significado do poema.
O poema é um sonho onde um fluxo constante de imagens se sobrepõem, formando por fim uma imagem de plena união onde o poeta é uno com todos os seres que dormem. Neste poema o sonho é algo reparador, unificador dos Homens. Ao longo do texto vamo-nos deparando com uma diversificação que nos é apresentada como o caminho para uma união maior- união esta que quebra todas as imposições de raça, estatuto social ou sexo. Também fica marcada a posição de Walt Whitman em relação à escravatura, embora a referência a este assunto seja breve: Whitman era contra a expansão da escravatura embora não fosse a favor da abolição “The call of the slave is one with the master's call, and the/ master salutes the slave (...)” (“The Sleepers”- parte oito).
Estruturalmente, o poema é composto por estrofes livres, onde a palavra e a ideia parecem comandar o poeta e não o contrário. O poema divide-se em oito partes, cada uma descrevendo uma situação ou uma sensação, que embora nem sempre parecam ter uma ligação óbvia ou imediata com as seguintes, adquirem significado no todo do poema. Esta estruturação deve-se ao carácter sonhado do poema: este não só fala de um sonho como parece um sonho, antecipando a teoria freudiana do inconsciente.
Através da enumeração de vários personagens, o poeta dá-nos a noção da variedade de identidades presentes no seu sonho, com quem ele partilha não só o sonho mas também o ser e até o espaço. O poeta observa a vida desde o nascimento até á morte. A enumeração destas identidades não serve apenas para demonstrar a variedade do seu sonho mas também a própria variedade da vida. Todos dormem, e é esse dormir que os irá ligar como se um único ser fossem: o sonho é o veículo para se atingir o ser mais profundo e o ser mais profundo é uma única consciência com todas as outras. De certa forma, esta união é uma resposta à procura do lugar do homem no cosmos, cuja fusão com outras identidades o aproxima do não-ser budista.
Na segunda parte o poeta continua identificando-se com mais personagens: primeiro uma senhora idosa, depois uma viúva e acaba por enfrentar a sua morte “A shroud I see and I am the shroud, I wrap a body and lie/ in the coffin,/ (...)”. Este confronto com a sua morte confere-lhe significado à vida “(Its seems to me that every thing in the light and air ought/ to be happy,/ Whoever is not in his coffin and the dark grave let him/ Know he has enough.)”.
A partir da terceira parte, o poeta começa a expressar-se através de imagens, de certa maneira fazendo lembrar alucinações: um gigante luta no mar, contra as ondas que o atiram contra as rochas. Esta luta é uma luta que o gigante não poderá ganhar: a derrota do Homem pelo mar é um tema recorrente na literatura Americana. O mar aqui pode ser encarado com a fronteira entre a vida e a morte, como um simbolo do mundo espiritual que é alcançado por muitos através da morte. Esta cena, tal como a seguinte, a quarta parte do poema, representa um conflito com o mar: na quarta parte o poeta vê um naufrágio e sofre enquanto vê os marinheiros indefesos afogar-se “I search with the crowd, not one of the company is wash'd/ to us alive,/ In the morning I help pick up the dead and lay them in rows in a barn.”.
Estes dois episódios representam morte e derrota.
Na quinta parte o poeta estabeleçe uma ligação com o passado, com os fundadores da sua nação. Relembra George Washington em Brooklyn, rodeado por oficiais, incapaz de exprimir a sua dor causada pela enorme perda de vidas que uma guerra causa. Mas a paz vem a caminho, e os seus oficiais despedem-se do seu general com carinho e afeição.
Na sexta parte o poeta relembra algo que a sua mãe lhe contou, sobre uma Índia que um dia, enquanto ela ainda morava com os seus pais, visitou a sua casa e lá ficou um pouco. Esta Índia “red squaw” é descrita com grande delicadeza e o poeta mostra-a como sendo alguém de uma grande beleza e pureza espiritual. Apesar da sua mãe ter pensado meses a fio sobre essa personagem nunca a voltou a ver.
Em contraste com a terceira e quarta partes, a quinta e a sexta repsentam uma união, a beleza: a ligação espiritual do general e dos seus soldados e a ligação espiritual da sua mãe com a nativa. A espera da mãe pela nativa é parecida com uma espera romântica de uma senhora pelo seu senhor.
Na sétima parte o registo do poema muda de novo: o poeta encontra-se com algo nunca antes. Esta luz que envolve o sujeito poético pode ser considerada como a iluminação que o poeta atingiu através deste sonho- e as estações do ano integram o sonho e o poema“O love and summer, you are in the dreams and in me,/ Autumn and winter are in the dreams (...)”. A enumeração de diferentes identidades retorna. O sonho é um sonho reparador para todos: todos dormem e nos seus sonhos todos voltam a casa (“The sailor sails, the exile returns home,/ The fugitive returns unharm'd, the immigrant is back (...)”. Nesta passagem Whitman cobre muitas nacionalidades “The poor Irishman”, “The Dutchman”, “The Scotchman”, “Welshman”, etc. Esta multiplicidade de indentidades de nacionalidades quebra fronteiras e representa a união para além de tudo o que é Humano. O sonho é um sonho reparador, veículo de igualdade fraterna:“I swear they are averaged now – one is no better than the/ other,/ The night and sleep have linken'd them and restored them.”; “I swear they are all beautiful(...)”. “The soul is always beautiful”
Na oitava parte todos os sonhadores, que são belos, flutuam pola terra de mãos dadas numa união de perfeita comunhão onde a identidade se dissipa através do sonho e todos os seres separados fisicamente tornam-se uma só consciência e um só ser. Aqui o poeta usa de novo a diversidade para exemplificar a união maior. Neste poema a diversidade é o motivo da união e o caminho para este: a realidade espíritual e a profundidade da mente humana não está na personalidade e na diferenciação de personagens, mas sim na sua ligação através do sonho, o ser Uno, o Universo que é união de todas as coisas-. Este é o poder miraculoso da noite. Também o poeta se rende à noite e se deixa levar por ela, pois esta acaba por ser o seu inicio e o seu fim “I know not how I came of you and I know not where I go/ with you, but I know I came well and shall go well./ I will stop only a time with the night, and rise betimes,/ I will duly pass the day O my mother, and duly return to you.”