Tuesday, 20 September 2016

Thomas Jefferson, 1743-1826 (post de Cátia Almeida)


Thomas Jefferson é uma personagem de grande importância da história, não só Estados Unidos da América, mas também a nível mundial.
A vida de Jefferson, que mais tarde se tornou o terceiro presidente norte-americano, esteve repleta de feitos e contorvérsias.
Nascido em 1743, numa quinta de família, era filho de Jane Randolph e Peter Jefferson, membro de uma das mais importantes e influentes famílias da Virginia. Mais tarde Thomas Jefferson estudou direito com George Wythe, um dos melhores professores da América colonial. Estudou Direito, imiscuindo-se nas políticas coloniais da Virgínia, e tornou-se bastante crítico relativamente às tentativas dos ingleses de obter autoridade nas colónias Americanas.
Em 1776, redigiu a Declaração da Independência, um documento onde as treze colónias declararam serem independentes do império britanico e estabeleceram os princípios do seu novo governo. Recebeu aprovação no dia 4 de Julho de 1776, que passou a ser chamado de Dia da Independência. A sua Declaração, juntamente com a Constituição e a Carta dos Direitos, tornou-se uma documento muito importante dos Estados Unidos, não como lei, mas como a expressão dos ideais políticos e morais da América.Thomas Jefferson foi governador da Virgínia (originalmente uma das treze colónias) entre 1779 e 1781, embaixador na França entre 1784 e 1789, e secretário de estado dos Estados Unidos entre 1789 e 1793. Enquanto embaixador na França envolveu-se nos primeiros acontecimentos da Revolução Francesa.
Jefferson, também um gastrónomo e apreciador de vinho, enviava os melhores vinhos para a Casa Branca. É conhecido pela sua afirmação: “Nós poderiamos, nos EUA, produzir variedades de vinho tão boas como aquelas feitas na Europa, não exactamente dos mesmos tipos, mas sem dúvida da mesma qualidade".
A visão de Jefferson para os Estados Unidos era a de uma nação agrícola de pequenos proprietários lavradores. Jefferson era um grande crente na singularidade e no enorme potencial dos Estados Unidos da América, sendo frequentemente citado como um precursor do excepcionalismo americano. Como muitos donos de terra do seu tempo, Jefferson possuía escravos. Um tema de considerável controvérsia desde o próprio tempo de Jefferson é saber se Jefferson era o pai de alguma das crianças da sua escrava Sally Hemings. Uma perspectiva moderna sobre esta relação encontra-se no livro "As crianças de Jefferson" de Shannon Fair.
Tornou-se presidente em 1801, após um empate com o seu rival Aaron Burr que foi resolvido a 17 de Fevereiro, e cumpriu dois mandatos até 1809.
Em 1803 promoveu a compra do estado de Louisiana, uma área dos EUA comprada à França por 15 milhões de dólares, e que se estende desde o rio Mississipi às Montanhas Rochosas, e do Golfo do México ao Canadá, o que tornou os EUA duas vezes maiores do que eram anteriormente.

7 comments:

Anonymous said...

Acho que este trabalho revela uma boa pesquisa sobre a figura de Thomas Jefferson e uma abordagem imparcial e objectiva à controvérsia que rodeava Thomas Jefferson.Embora seria também interessante explorar o modo como é visto hoje em dia com as lentes americanas e contrastá-lo com as do resto do mundo . Também as suas crenças religiosas e como o podem ter influenciado como pessoa e figura de estado seriam aspectos interessantes de aprofundar.
Parabéns, deu-me gosto ler este texto e espero não ter sido demasiado critica.
FannyMH

Anonymous said...

Não deve ser esquecido que Thomas Jefferson tentou ir mais longe com a Declaração da Independência que redigiu, em que estavam incluídas censuras ao tráfico de escravos, que não foram depois aprovadas pelos outros congressistas.
Eurico Matias

Anonymous said...

Concordo com a Fany quando diz que o trabalho revela uma pesquisa apurada e imparcial do tema. Mas também gostaria de acrescentar, que tal documento (Declaração da Independência) foi realmente tão importante que até nos dias de hoje a estudamos. Não consigo imaginar como seria o nosso dia-a-dia se ete Documnto não tivesse sido produzido.

Joana Melo

Anonymous said...

A Declaração da Independência foi sem dúvida importante para a nossa vida quotidiana e para as liberdades de que disfrutamos. É uma pena que nos E.U.A. ainda tenham como referência certos pontos da declaração que não são válidos nos nossos dias mas que para a época era extremamente necessário. É o exemplo da legislação em relação as armas de fogo.

Anonymous said...

O que me fascina na Declaração da Independência é a visão que Thomas Jefferson teve... Acho que nenhum homem conseguiu prever tanto quanto Thomas Jefferson. Mostra uma visão para o futuro, assim como esperança de um mero cidadão para o seu país... Um país que cresceu aos "nossos olhos".
É verdade que houve certas "leis" que não foram seguidas, mas que hoje em dia não há ninguém que discorde delas... Só aqui revela a grande visão e o grande Homem que ele era!

Lili said...
This comment has been removed by the author.
Anonymous said...

Ele foi um dos principais impulsionadores da declaração da independência e um dos homens mais importantes da história da América. Personagem fascinante. Provavelmente é graças a ele que muitas nações do mundo têm a sua liberdade e direitos assegurados. Como diz a Joana e muito bem, já é dificil imaginarmos o mundo sem um documento tão importante como a declaração da independência...