Monday 5 December 2016

Homework for Wed, December 7: Huckleberry Finn

Comment on one of the following topics:

- gender representations in Huckleberry Finn

- attitudes to slavery and relation to the historical time of production of the book

- stance on education and morals

- symbology of the Mississippi river


5 comments:

Francisca said...
This comment has been removed by the author.
Unknown said...

O rio Mississipi tem vários simbolismos, sendo o da liberdade aquele mais evidente, tanto para Huck quanto para Jim. No capítulo VII: “I laid there and had a good rest and a smoke out of my pipe, looking away into the sky, not a cloud in it.”
Também representa os perigos que essa liberdade traz: ladrões, assassinos, homens mortos. E a necessidade de sobreviver: roubando, escondendo-se, mentindo.
Para Jim, representa também a esperança palpável de uma vida melhor e da recuperação da sua família. O objetivo que ambos perseguem é o objetivo de Jim: “We judged that three nights more would fetch us to Cairo (…) We would sell the raft and get on a steamboat and get on a steamboat and go way up the Ohio amongst the free States(…)”, que Huck adota para si, e por terem um objetivo e, apesar dos perigos e das dificuldades, Huck e Jim ainda têm o controlo sobre as suas vidas e o livro está focado nos dois até perderem a oportunidade de seguirem para norte.
Após o Cairo, passam a andar à deriva e o rio Mississipi representa o mundo imenso e desconhecido. Sem objetivo, levados pela corrente, Huck e Jim embrenham-se no mundo. A partir desse momento, surge o episódio com os Grangerfords, surgem o Rei e o Delfim, que os passam a acompanhar, e o longo episódio dos Wilks. Huck e Jim deixam de estar em primeiro plano. Estão imersos no mundo.
O Mississipi também representa a morte. Tom Sawyer, o pai, a viúva procuram o corpo de Huck no rio. O pai de Huck está morto nuns destroços no rio. De noite, navegando numa jangada, estão vulneráveis a tempestades, a barcos de grande porte e a objetos a flutuar no rio: “I come a booming down on a cut bank with smoky ghosts of big trees on it, and the current throwed me off to the left and shot by, amongst a lot of snags(…)” (capítulo XV)
Representa a “viagem” de Huck, o seu desenvolvimento moral, o seu crescimento. As decisões difíceis que é obrigado a tomar, as pessoas diferentes que conhece, as situações em que se vê envolvido ajudam a definir o seu carácter.
Representando as oportunidades desperdiçadas, os perigos, as recompensas, o conhecimento, o crescimento, o fortalecimento da amizade, a liberdade e a morte, o rio Mississipi representa também a própria vida.

Francisca said...

Em Huckleberry Finn o rio Mississippi constitui um elemento de elevada carga simbólica, fulcral no desenlace da narrativa. O rio simboliza o caminho para a liberdade: é através deste que Huck e Jim tentam alcançar uma vida livre, pois Huck foge dos abusos infligidos pelo pai e da vida restritiva levada em S.Petersburgo e Jim procura chegar a um território onde não impere o regime esclavagista.
"So in two seconds away we went a-sliding down the river, and it did seem so good to be free again and all by ourselves on the big river, and nobody to bother us." - como podemos ler neste excerto, o rio provoca-lhes uma sensação de liberdade e de alívio imediata. No entanto, esta sensação de liberdade é temporária e desvanece na proporção das dificuldades com que as personagens se deparam ao longo do percurso, tais como cheias, saques e um pesado nevoeiro que os impede de seguir pelo Ohio river.
Podemos por isso afirmar que o rio Mississipi possui um valor simbólico de liberdade tanto literal como metafórico: não só representa o caminho para chegar à liberdade como representa a liberdade em si.

RickiMo said...
This comment has been removed by the author.
Unknown said...

Education and morals are ever-present themes in Mark Twain's great American novel, where race and conflicts stemming from societal conventions play such a pivotal role in plot development. In my view, Huckleberry goes through a journey of internal conflict--torn between what he feels is right and what the social confines define as acceptable and moral. In the story, figures like Tom Sawyer, Widow Douglas and even his own father represent education and societal norms that lend themselves into morals. Beyond Huck's inability to understand conventional norms and biblical doctrine, characterized by him seeing "no advantage" in following Widow Douglas' piety, we have an all encompassing theme throughout the entire plot based in a simple dialogue between boys in a cave: "Why blame it all, we've got to do it. Don't I tell you it's in the books? Do you want to go to doing different from what's in the books, and get things all muddled up?"
In Huckleberry's reality hard decisions often have to be made, and their difficulty comes precisely from a "muddling up" between his individual moral compass and the ethics advocated by southern society. We see a young boy taught to be racist, taught to fear god, evolve into his own moral identity by not behaving "by the book."