Monday 17 October 2016

Transcendentalism and the American Renaissance (notion of Mathiessen, American Renaissance, 1941)

Transcendentalism is based on the anti-empiricist conviction that the subjective mind determines the data from experience, and that subjective relation entails an intuition of the works beyond nature and the real (metaphysics). In that sense, Poe, Hawthorne, and possibly Melville, are transcendentalists.
However, American Transcendentalism, strictly speaking, is often circumscribed to a group of intellectuals who gathered around Concord and Boston and proclaimed themselves "transcendentalists", proposing to break the divide between nature and spirit and seeking for an authentic relation to nature, which they considered fundamentally good and the ground for benign ciphers to access transcendence.

see more in http://www.vcu.edu/engweb/transcendentalism/ideas/introduction.html

O transcendentalismo baseia-se na convicção anti-empirista de que a mente subjectiva determina grande parte da experiência, e que isso corresponde a uma intuição de um mundo para lá do físico e do real (metafísico). Neste sentido, Poe e Hawthorne, bem como possivelmente Melville, serão transcendentalistas. No entanto, o transcendentalismo americano propriamente dito é muitas vezes circunscrito ao grupo de intelectuais do século XIX, em torno de Concord e Boston, que se auto-proclamou "transcendentalista" e que, propondo derrubar a clivagem entre natureza e espírito, via na relação autêntica com uma natureza considerada fundamentalmente boa um meio essencial de decifrar a transcendência e eventualmente ascender a ela.
Hawthorne e Poe divergem desta noção mais estrita. O primeiro, oriundo de Nova Inglaterra como os restantes transcendentalistas, apresenta-nos uma versão bastante mais ambivalente e dúbia da natureza, muitas vezes má e traiçoeira, dependendo da capacidade do homem de decifrar correctamente os seus sinais, o que é visto inclusive como uma impossibilidade nos dois contos estudados na aula. O segundo, Poe, que é sulista, pende ainda mais para uma concepção de mal inato (e, como tal, de alguma forma necessário) e, relativamente à natureza e ao mundo físico, prefere o mais das vezes a sua abolição em favor da emergência de um mundo inteiramente espiritual, inconcebível pelos dados da experiência e da razão (daí o conceito de "transcendência destrutiva" que abordámos em aula).

Ver a página http://www.vcu.edu/engweb/transcendentalism/ideas/introduction.html, onde se toma a noção de transcendentalismo como difusa, mas modificando, em termos literários, o panorama americano, sendo indissociável da American Renaissance, o tal movimento de consciência crítica e criativa das letras dos Estados Unidos, em que Poe e Hawthorne têm também de ter um lugar.

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