Monday, 4 February 2013

Boas Vindas

Olá, este será o nosso espaço de discussão dos textos da disciplina de Literatura dos Estados Unidos da América - Séculos XVIII e XIX. A vossa contribuição é fundamental. Cada aluno deve:
- em grupo, elaborar um post sobre um tema / texto estudado, que será afixado até ao fim de Sexta para aulas de Terça-feira e até ao fim de Terça para aulas de Sexta.
- comentar os posts dos seus colegas (min. 5), preferencialmente até ao dia anterior da discussão do texto em aula.
No fim, nós e mundo saberemos o que aprendemos.
Espera-se diálogo, crítica, criatividade, entusiasmo.

1 comment:

Vicent Sisternes said...

Depois de ler o texto “A Declaration of the Representatives” de Thomas Jefferson, não posso mais que corroborar que a ideia de rebelião contra a sumisión se repete ao longo da história até nossos dias. ¿Por que digo isto? Porque tenho podido associar as ideias de Jefferson, feitas faz ao redor de 237 anos, às que muitos podemos sentir hoje em dia em relação às políticas européias que estamos a sofrer países como Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda... Neste sentido simplesmente há que mudar o pronombre pessoal que aparece no texto repetidamente “He”(o rei George III), por “She”(a chanceler alemã, Angela Merkel).

Com a União Européia passando por uma de suas crises mais severas, e com a supremacía da economia alemã, Merkel figura cada vez mais como a voz de Europa, impondo seu discurso de austeridade ao resto dos países membros. Está obcecada com uma “Europa alemã”, onde Berlim tenha a última palavra em tudo com o fim de ter baixo controle a economia dos países da zona euro.

O imperativo germano reza assim: "¡Poupem!", o qual se traduz em dramáticos recortes dos fundos destinados a pensões, educação, investigação, infraestruturas, etc. Merkel pede mais flexibilidade trabalhista, que quer dizer despedimentos mais baratos. Ademais, pede-nos aumentar a competitividade em serviços, o que quer dizer privatizações e, em definitiva, recortes. E por se isto fosse pouco, qualquer ajuda económica que recebemos em forma de “resgate” tem de ser devolvida junto com uns interesses que deixam a nossos países hipotecados para futuras gerações.

Parece ser que não nos damos conta de que estamos a deixar que esta personagem marque o destino dos países da UE ao ritmo de seus ditames que só têm como consequência mais poder para os mercados financeiros, e mais recortes de direitos para a cidadania européia.

Isto tem passado a ser de uma União Européia de 27 membros, a uma União Européia de 1 único membro, Alemanha, dando a impressão de que o resto dos países somos ignorados, menosprezados, ou o que é mais grave, simplesmente não temos nada que dizer.

¿Terá chegado o momento de, como fez Jefferson no seu dia, declarar novamente a independência e lutar pela liberdade e a igualdade?